Saiba mais sobre o mar e as ondas
 
 

                                                       CONDIÇÕES DO MAR

Por ser um esporte que não depende somente da vontade do surfista, existem vários fatores externos que precisam se conjugar
para que se possa praticá-lo. Nem sempre o mar e/ou o vento apresentam condições favoráveis à pratica do surf na praia mais
próxima de sua casa ou seu pico predileto. De acordo com o posicionamentos geográfico das praias, as influências dos ventos,
marés, correntes e a direção do swell, variam muito, portanto, você deve conhecê-los bem para ir ao local certo e fazer um
bom surf. O nome dos ventos e das correntes é dado de acordo com a origem dos mesmos. Ex.: Vento que nasce no leste
chama-se vento leste.
 

                                     VENTOS E CORRENTES

Para se ter melhor conhecimento sobre ventos e correntes devemos conhecer os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste).
O Sol nasce no Leste e se põe no Oeste, a partir daí saberemos que nome daremos ao vento e quais suas influências no mar.

     O vento terral tem este nome porque sopra da terra para o mar.

     Um vento quente, geralmente aliza o mar e torna as ondas cavadas.

     Muitos dias de vento terral pode acabar com a ondulação.

     O vento maral é o inverso do terral, sopra do mar para a terra.

     Geralmente um vento frio, mexe com o mar e pode acontecer grandes ondulações ou frente fria.
 

                                              LUA

As variações da lua influem diretamente nas marés, luas fortes (lua cheia e nova) significam marés com muitas variações (muito
alta e muito baixa). Luas fracas (minguante e crescente) significam poucas variações de marés. As mudanças das luas também
podem influir no tamanho e formação das ondas.
 

                                            FUNDOS

Os tipos de fundos têm influência na qualidade da formação das ondas.

     Fundo de Areia: São bancos de areia que se modificam de acordo com as correntes e ventos, são cercados de valas
     que fazem a boa formação das ondas ou não, quando elas estão com pouca força.
     Obs.: As valas são buracos ou correntes onde a água empurrada pelas ondulações para praia retorna ao oceano.

     Elas ficam sempre entre dois bancos de areia; muito boa para os surfistas pois, chegamos ao fundo com mais facilidade
     como também perigosas para os banhistas, pois muitos se afogam nelas, lutando contra sua força.

     Exemplo de fundos de areia: Barra da Tijuca (RJ), Hossegor (França), Puerto Escondido (México).

     Fundo de Pedra: Formados perto de encostas que têm origem no mar, são fundos constantes que só dependem de uma
     boa ondulação vinda na direção certa. Exemplos de fundos de pedra: Rincon Point (Califórnia), Silviera (SC-Brasil). Em
     alguns lugares, longe de encostas, existem acúmulos de pedras que fazem ondas de boa formação no meio das praias.

     Recifes de Coral: Este tipo de fundo se classifica de duas formas - a que se forma a partir da praia e as que se formam
     longe das praias.
     Nas que se formam longe das praias como Pipeline e Serrambi (Pernambuco), as ondulações encontram as paredes de
     recifes fazendo com que as ondulações quebrem longe da praia e acabem nos canais (valas). Dependem de um conjunto
     de fatores para que se tornem realmente boas.
     O outro tipo de fundo de coral se forma a partir da praia ou de fundos muito rasos que quase formam pequenas ilhotas
     e, pela proximidade um do outro como arquipélago, qualquer tipo de ondulação e vento proporciona um bom
     divertimento fazendo ondas que muitas vezes só conseguimos chegar ao pico usando barcos. (Ex.: Cloudbraks de
     Tavarua em Fidji). Neste último tipo, se deve ter muita atenção com a variação das marés, pois, uando esta muito baixa
     se torna muito perigoso (os corais são muito afiados e em muitos momentos ficam expostos podendo causar ferimentos).
 

             REGRAS BÁSICAS PARA SER UM BOM SURFISTA
 

     PREPARO TÉCNICO
     PREPARO FÍSICO
     ALIMENTAÇÃO
     DESCANSO
     PREPARO PSICOLÓGICO
     DROGAS
     CONHECIMENTOS DE REGRAS E TÁTICAS

     PREPARO TÉCNICO:
     A preparação técnica deve ser feita por um profissional, de preferência com formação acadêmica. Esse
     treinamento deve ser feito nos mais variados tipos de onda, condições de mar e locais. Reconhecer suas
     manobras de maior dificuldade e procurar corrigi-las através de filmagens (se possível) e conversas com seu
     técnico.

     A observação do posicionamento próprio, comparado ao de grandes surfistas, em fotos ou filmes, sobre a
     prancha é super importante para correção de nosso erros, pois a cada momento da onda se tem a necessidade de
     um posicionamento específico, saber usar os joelhos como amortecedores e impulsionadores, usar os braços e o
     corpo como pêndulos mantendo-os com a angulação correta de acordo com cada momento da onda para maior
     equilíbrio e velocidade.

     A repetição do treinamento é muito importante para que se consiga corrigir os erros e realizar as manobras da
     melhor forma possível, ou seja, com velocidade, radicalidade, pressão, equilibrio e controle da prancha alidaos a
     um belo estilo e economia de movimentos. O uso do corpo como um todo, juntamente com a prancha (usada de
     forma harmoniosa) e o mar, torna o surf num dos mais belos espetáculos da terra.

     PREPARO FÍSICO:
     Todo surfista competidor deve fazer um trabalho de preparação física orientado por um professor de Educação
     Física (com trabalho específico para o surf). O treinamento diário deverá ser feito com muita disposição e
     seriedade em horários certos, pois somente desta forma o surfista deverá alcançar uma boa condição física e um
     melhor desempenho esportivo.

     Para os praticantes do "free surf" que não queiram ou não possam ter uma orientação profissional, recomendamos
     que façam exercícios físicos como: correr, nadar e pedalar de forma progressiva até se chegar a mais ou menos
     uma hora de trabalho diário para cada modalidade e exercício. Fazer aquecimento, alongamento, flexibilidade
     antes e relaxamento depois do surf é super importante, deta forma obtem-se um melhor desempenho no mar.

     ALIMENTAÇÃO:
     A alimentação deve ser a mais saudável possível, adequada ao clima local. No caso do competidor,
     recomendamos o acompanhamento de um nutricionaista, principalemtne por causa das constantes viagens,
     variações na alimentação e clima.

     Equilíbrio na ingestão de proteínas, vitaminas, carbohidratos e sais minerais. Evitar gorduras, sal e açúcar (branco)
     e fazer as refeições em horários certos, são também ótimos hábitos que mantém uma boa saúde, pois a prática do
     surf estimula o apetite pelo fato de consumir muitas calorias. Portanto, devemos saber como repô-las da forma
     mais saudável possível.

     DESCANSO:
     Devido ao grande desgaste físico, orgânico e psicológico decorrente da prática de um dia de surf (no caso de uma
     competição este desgaste é muito maior), deve-se cumprir um rigoroso horário de descanso de no mínimo 8 horas
     diárias para repor as energias (de preferência dormir e acordar cedo).

     PREPARO PSICOLÓGICO:
     De modo algum se deve permitir que o surf atrapalhe os estudos (é possível e muito benéfico para o surfista,
     organizar-se para conciliar as duas coisas). Um surfista não deve ser alienado nem burro. Ele precisará cuidar de
     seu futuro e, mesmo aqueles competidores que futuramente seguirem o profissionalismo devem se precaver e
     saber que um campeão não se faz apenas com um bom preparo técnico e físico mas com muita inteligência
     (procurar ver a vida com maior amplitude). Ser realista e analisar que a vida útil na carreira de um atleta é curta e
     nem sempre compensadora financeiramente. Portanto estude e tire o máximo proveito do estudo!

     DROGAS:
     O surfista precisa ter um corpo e uma mente saudável, portanto afaste-se delas pois, nossa busca é pela saúde e
     não pela destruição.

     CONHECIMENTO DE REGRAS E TÁTICAS:
     O surfista competidor deve ter conhecimento de todas as Regras de competição, o que se consegue através de
     um estudo do Livro de Regras. As táticas de competição são desenvolvidas pela observação, conversas e
     experiências vividas durante as baterias nos diversos campeonatos e também nos treinamentos, onde colocamos
     em prática tudo o que foi absorvido para chegarmos ao melhor resultado.

                          O que é? Como Funciona?

                                      O que é? Como funciona?

SURF é um esporte alucinante onde consiste em deslizar na crista de uma onda¸ em pé sobre uma prancha. O surf é originário
das ilhas Polinésias¸ onde era geralmente praticado na praia de Waikiki.

                                        Surf dicas

1) Se você está estreando no surf, muita atenção ao escolher a prancha. Prefira as maiores. Elas são mais
lentas e, por tanto, mais fácil para se equilibrar. Mas cuidado. Toda a prancha deve ser proporcional ao
seu peso e altura. Para um surfista de 65 Kg e 1m e 62cm de altura, o ideal é uma prancha de 6'3(seis-três
polegadas). Nas lojas, peça informações.

2) Na hora de entrar no mar, tenha certeza que a área é destinada ao surf, que não é próxima de nenhuma
plataforma de pesca. Muito cuidado com as redes de pescadores. Se a praia é desconhecida, caminhe pela
beira-mar para observar as condições do mar e evite entrar sozinho.

3) Nunca esqueça: de verificar se o seu equipamento está OK, fazer um aquecimento antes de entrar no
mar e nem de passar o protetor solar.

Cuidados que devem ser tomados ao comprar uma prancha nova...

1) Se for a uma surf shop, peça o endereço e a procedência do fabricante, pois, caso haja algum
problema, você saberá a quem recorrer.

2) Verifique se existem pontos fracos nas emendas dos tecidos, bordas, edges e rabeta. Veja se há tecidos
esbranquiçados nas quilhas e possíveis bolhas nas bases.

3) Verifique o peso da prancha. Desconfie se ela for muito leve, pois pode ter somente um tecido no deck
(em cima) e em pouco tempo, com a pressão dos pés, o glass irá afundar.

4) Fique atento com pranchas que tenham o preço muito baixo, pois você pode estar sendo cobaia de
alguém que está iniciando no ofício ou de algum pára-quedista do mercado.

5) Se o acabamento final for speed finish ou fosco (lixa d'água), verifique a prancha com atenção
redrobada, já que estas formas de acabamento escondem mais os defeitos no glass, assim como as
pinturas, que devem ser feitas no shape antes da laminação.

6) Lembre-se que o Brasil é hoje o país onde as pranchas têm os preços mais baixos. Portanto 20 ou 30
reais a mais, na hora da compra, podem representar maior durabilidade, maior valor de revenda,
mão-de-obra qualificada, qualidade de material empregado, marca conceituada no mercado e,
principalmente, o prazer de ter efetuado uma boa compra.
 

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